No sábado, 18/5, foi a vez da casa dos companheir@s Carlos e
Priscila receber a reunião por quadra do Banco Itapoã. A ideia de reunir
vizinhos e amigos, pra um “bate-papo com
cafezinho e bolo”, tem o objetivo de divulgar os valores e fundamentos do
Banco Comunitário de Desenvolvimento de maneira informal e aconchegante. “As
pessoas ficam mais à vontade pra falar entre conhecidos, entre pessoas que se
veem todo dia”, diz Carlos Jocenildo, do Banco Itapoã e membro da Prefeitura
Comunitária da quadra 378. “Isso também é bom porque a gente consegue fazer
chegar a ideia do Banco às lideranças comunitárias locais”, reforça Priscila
Freire, também da Prefeitura e dona da casa.
A reunião contou com a presença de 18 pessoas, e mais a
criançada, que animou a atividade. O Sr. Elídio, único que tinha poço artesiano
quando a quadra começou, e costumava dar água pros vizinhos, disse já conhecer
a experiência do Banco Estrutural, no DF, dando vários exemplos de como o Banco
Estrutural ajuda a comunidade. “A coisa aqui vai melhorar, se o comandante
desse banco for persistente...”, disse ele. Quando ouviu que o “comandante”
devia ser ele também, surpreendeu-se, e foi o mote pra explicarmos sobre o
Fórum de Desenvolvimento Local, espaço fundamental para o sucesso de um Banco
Comunitário.
Carlos Jocenildo, do Banco Itapoã, iniciando a reunião |
A irmã Necilene, coordenadora da Pastoral da Criança,
animou-se com o potencial que o Banco tem para desenvolver a comunidade, com
parcerias e apoio aos fatores mobilizados, como a própria Pastoral. Em
demonstração bem-humorada de engajamento à ideia, brincou: “nunca pensei que eu
ia virar banqueira!”.
A vizinha Juranda viu com alegria a possibilidade de
o Fórum
de Desenvolvimento Local cobrar dos comerciantes o oferecimento de ingredientes
que atualmente ela tem que ir buscar em Taguatinga para produzir seus bombons
finos.
A companheira Sheila, prefeita comunitária da quadra e
coordenadora da Horta Comunitária do Itapoã, exemplificou a conquista da vinda
dos Correios para a 378 como resultado da organização e ação coletivas, e
defendeu que todos participem do Fórum de Desenvolvimento Local, como garantia
do sucesso do Banco Itapoã.
Vizinha Marilan, mostrando um exemplo de moeda social |
Foi levantada a questão da conveniência de a moeda social, a
Atitude, poder ser empregada para compra de bebidas e cigarro: uma questão
interessante a ser resolvida pela própria comunidade no Fórum de
Desenvolvimento.
Tratou-se também da possibilidade de o Banco não só apoiar
os empreendedores já existentes, mas também impulsionar a organização de grupos
produtivos autogestionários, conforme a demanda local de produtos e serviços. A
dona Izete, mãe da Kaiane, que ajudou a fazer um bolo de chocolate pra reunião,
afirmou conhecer bem como é essa organização cooperativada, associada, em que
todos tem o mesmo direito.
Conforme a reunião transcorria, e principalmente ao final,
percebemos que a “reunião comunitária” acabou se transformando em uma bela
confraternização entre os vizinhos, incluindo-se os filh@s adolescentes e
crianças.
E assim avança o Banco Itapoã, que vai possibilitar um
desenvolvimento social e econômico com a cara e a voz dos moradores!
Foto pra posteridade, que será cada vez melhor com o Banco Itapoã |
Quero agradecer a todos que atenderam ao convite do café na minha casa, para uma breve explicação sobre o Banco Comunitário do Itapoã. Projeto esse que vem para fortalecer a nossa comunidade, juntos vamos fortalecer cada vez mais essa grande cidade.
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