quarta-feira, 6 de junho de 2012

Na luta por um Banco Comunitário com Moeda Social no Itapoã!



É Desenvolvimento Territorial Sustentável para a região!
Este dia 4 de junho, segunda-feira, foi marcante para a cidade do Itapoã. Aconteceu a I Plenária pró-Banco Comunitário, como parte das mobilizações levadas à frente pela CMP local, conjuntamente com outros movimentos, associações e lideranças comunitárias, como o CEDEP, representado pela companheira Lurdes, membro da coordenação do Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno, para implantar um Banco Comunitário com moeda social na cidade. Estavam presentes representantes da Administração do Paranoá e do Itapoã.
Esta possibilidade vem do Projeto Fomento a Bancos Comunitários, da Secretaria Nacional de Economia Solidária, do governo Dilma, em parceria com o Núcleo de Apoio às Atividades de Extensão em Economia Solidária-NESOL/USP, e com o Ateliê de Idéias. No DF, o projeto conta com o apoio da Subsecretaria de Economia Solidária, do governo Agnelo.
No “Movimento pró-Banco Comunitário do Itapoã” estabelecemos 3 eixos de intervenção: divulgação do tema, mobilização da comunidade toda e engajamento na campanha! Assim, além de reuniões com movimentos e com a Associação Comercial do Itapoã (ACEITA), fizemos panfletagens e colação de cartazes (que foram impressos pelo Sindicato dos Bancários, com o que avançamos na construção da necessária parceria entre movimento sindical e popular).
O resultado: 107 participantes, e 21 representações de movimentos, ongs, associações e setores do governo local lotaram o pátio da Escola Classe 01 do Itapoã.
 

A CMP, representada pelo companheiro Marcelo Didonet, falou da importância da Plenária, que deve ser encarada como ponto de partida organizativa para seguirmos com o movimento.
A companheira Leonora Mol, do Ateliê de Idéias, parte da coordenação do projeto e construtora do Banco Bem (Vitória-ES), explicou como é a “mágica” da moeda social, de fazer o dinheiro “render” mesmo emprestando sem juros, e principalmente a dinâmica e sentido de um banco comunitário, que não é “Banco do Povo”, não é “microcrédito” e nem só possibilidade de empréstimo facilitado; é, isso sim, uma base econômica para o desenvolvimento territorial democrático baseado nas relações comunitárias.
Os próximos passos necessários são: constituir o Fórum de Desenvolvimento Local e o Conselho Gestor do Banco, como preâmbulos para a constituição do próprio Banco no Itapoã. Neste processo, organizaremos as plenárias ou votações pra escolha do nome do banco e da moeda. Ao terminar a Plenária, um “EU QUERO BANCO COMUNITÁRIO NO ITAPOÔ marcou o compromisso dos presentes em continuar o movimento.
E assim, baseando-nos em questões pontuais e concretas da comunidade, vamos avançando na mobilização e organização do povo, desde a base, desde as comunidades, mas pensando sempre na construção de um novo DF, um novo Brasil e de uma nova sociedade!
É a CMP articulando os movimentos populares na luta pelo socialismo!
Preparativos para a Plenária

Mesmo antes da Plenária começar, muito interesse pelo tema

Companheiro Rodrigo Matos, da coordenação da CMP Paranoá/Itapoã


Companheiras Sheila, Vanessa e Ivanilde, com filhos, da Prefeitura Comunitária da quadra 378, filiada à CMP
Companheiros Jackson, Rodrigo, Alysson e Radson, da Associação dos Skatistas do Paranoá e Itapoã, filiada à CMP

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